segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Aplaudindo e divulgando a iniciativa!!





Cabo Frio promove Ação Ambiental Verão 2016
Por Rosália Moreira em 22/01/2016
Em parceria da Prefeitura de Cabo Frio, Secretaria Municipal do Meio Ambiente, com entidades do terceiro setor como a Fundação Alphaville, (OSCIP), Associação de Moradores da Praia do Pontal do Pero, de voluntários e da iniciativa privada local, começa nesta quarta-feira (27/1) a primeira Ação Ambiental Verão 2016. O evento, que tem como finalidade unir a sociedade em prol do meio ambiente, vai até o dia 30 de janeiro, na praia do Pontal do Pero. Nos dias 5 e 6 de fevereiro (sexta e sábado de Carnaval), a ação será realizada na Praia do Peró; e no dia 13 de fevereiro (sábado) na Praia das Conchas, no horário das 9h às 13h.
Segundo o secretário de Meio Ambiente, Jailton Dias Nogueira Junior, é o início de uma nova gestão de parcerias com a sociedade.
-Assim como fizemos na Ilha do Japonês e na Praia das Conchas, agora vamos fazer um modelo com a participação da sociedade. A sociedade tem responsabilidades nas ações, no orçamento, nas melhorias das praias, tipo de visitação, gestão do lixo, placas e proteção da restinga- disse Jailton.
A primeira edição da Ação Ambiental Verão 2016 terá gincana de coleta de resíduos na praia, exposições temáticas com acervo do Parque Estadual da Costa do Sol (PECS) e da Área de Proteção Ambiental (APA), oficinas lúdicas com atividades ecoeducativas(bomba de semente), palestras e workshops.
Além de distribuição de cartilhas e folders educativos abordando assuntos relacionados ao meio ambiente local. Caminhadas ecológicas educativas por meio de trilhas dentro do Parque Estadual da Costa do So e APA, brincadeiras e mostra de artesanato utilizando matérias recicláveis, também fazem parte da ação.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Brincadeira é coisa séria!!

Pessoal, papais e mamães de crianças pequenas: a gente quer registrar tudo, filmar, fotografar cada gracinha... mas... como isso é entendido pela criança? Será que tudo o que a gente faz deve ser pras câmeras? A gente tem mesmo que estar sempre linda/o, bem vestida/o, posando pras câmeras? A gente brinca e se diverte pra compartilhar nas redes e mostrar como somos felizes ou a gente brinca e se diverte porque isso também é viver? (Ficar triste, sorumbático, melancólico também faz parte!) Será que precisamos mesmo de brinquedos plásticos novos a cada dia? Às vezes umas pedrinhas, uns pauzinhos, umas caixas de papelão podem ser mais ricos do que brinquedos que brincam sozinhos pra gente ficar olhando... Nossa intenção ao comprar novos brinquedos e roupinhas é a melhor possível, mas vale refletir se é por aí mesmo! Estamos educando para o presente e para o futuro. A Terra não dá mais conta de tanta bugiganga! Pra brincar com seu filho/a, basta estar junto, contar histórias, passear num parque, na pracinha... Nossos filhos não precisam de tanto TER! Precisamos todos SER mais. E isso não se compra!! Não me levem a mal... em vez de comprar um brinquedo novo, Recicle, Repense, Recrie, Reaproveite, Rejeite, Recuse e apenas brinque!!! 

Nessa linha de pensamento, veja que trabalho maravilhoso! Conheça e baixe gratuitamente o livro em PDF, organizado por Renata Meirelles:



"Este material é um convite para aprofundarmos o olhar sobre a infância, a educação e o brincar. Durante dois anos o Território do Brincar visitou diferentes comunidades (rurais, indígenas, quilombolas, grandes metrópoles, sertão e litoral) e dialogou com seis escolas brasileiras. Compostos por filmes e textos, o material sintetiza grande parte deste diálogo e inspira educadores a potencializarem o brincar dentro e fora da escola."


Emoticon heart Emoticon heart Emoticon heart

domingo, 17 de janeiro de 2016

A Carta da Terra

Já leu a Carta da Terra?


A CARTA DA TERRA 

PREÂMBULO

 "Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações." 



Precisamos botar em prática, fazer a nossa parte, cobrar que todos sigam seus princípios!


REDUZIR
RECICLAR
REUTILIZAR
REPENSAR
RECUSAR



sábado, 16 de janeiro de 2016

As Andorinhas de Macapá

sem verde morada
sobre os fios pousadas:
brancas bandeirinhas de pena


                          Herbert Emanuel/Adriana Abreu




É um espetáculo a revoada de andorinhas no fim de tarde em Macapá. 
Todos os dias, como se ouvindo um chamado, em bando elas surgem. Minúsculos pontinhos negros quase imperceptíveis na imensidão do céu amazônico. Com impressionante velocidade de aproximação, guiadas por inabalável determinação, rodopiam em bruscas manobras acrobáticas. Vindas não sei de onde, elas voltam para passar a noite pousadas nos fios da rede elétrica do cruzamento rua Cândido Mendes com a avenida Padre Júlio Maria Lombaerd, no centro da cidade. 
Aos poucos diminui o chilreio, a algazarra.
Num instante estão prontas para o pernoite, acomodadas na fiação.
Pedestres fogem do "bombardeio", que deixa asfalto e calçadas cobertas de excrementos. 
Pela manhã o bando se vai, sumindo em frenética revoada.



Andorinhas são conhecidas em quase todo o mundo. Vivem em bandos e, donas de grande fôlego,  são capazes de voar longas distâncias, sobre mares, desertos e lagos para fugir do inverno. Retornam ao mesmo local ao final da fria estação. Dizem que elas trazem o verão. Sempre em bando, pois, como diz o povo, "uma andorinha só não faz verão". 

No Brasil são conhecidas 16 espécies em 9 gêneros.  São muito comuns em nossa terra. Costumam escolher áreas abertas para viver. Na Amazônia, é especialmente ao longo dos rios e lagos que as encontramos. Em Macapá, não se sabe o porquê, escolheram um cruzamento no centro da cidade para passar a noite. Todos os dias, há anos,  proporcionam o mesmo espetáculo, pousando na fiação. 

Com fracos e pequenos pés e pernas, são mesmo exímias voadoras. É voando que se banham em rápidos mergulhos e se alimentam de insetos.

Seus ninhos são feitos em telhados, beirais, calhas, buracos nas paredes, nas árvores, nas rochas. Sempre próximos uns dos outros. Um mesmo ninho pode ser utilizado muitas vezes pelo mesmo casal. Algumas espécies aproveitam buracos feitos por outros animais, outras, cavam seus próprios buracos. Machos e fêmeas trabalham na construção do ninho, que podem ser feitos com lama, esterco, palha, capim ou saliva, mas o forro interno, de ervas ou penas, é feito pela fêmea. Na China, a sopa de ninhos de andorinha é uma iguaria requintada! 
Depois de chocados os ovos pela fêmea ou por ambos, dependendo da espécie, a ninhada é alimentada por ambos os sexos.

Fazendo parte da paisagem de muitas cidades, são encontradas também em poesias e letras de músicas. Foi moda em outros tempos pendurar andorinhas azuis de porcelana na parede das varandas, geralmente um trio, de tamanhos diferentes.

Seu alarido nos finais de tarde provoca admiração em muitas pessoas, amantes da natureza. Outros, irritados, impacientes com algazarra e com a sujeira de seus dejetos nas calçadas,   planejam atos bárbaros para se livrar do incômodo. Exigem providências das autoridades, esquecendo que andorinhas devoram quantidades incríveis de insetos prejudiciais a nossa vida.






Andorinha, andorinha,
Andorinha avoou,
Andorinha caiu,
Curumim a pegou.

- Piá, não me maltrata não!
Eu levo você pro mato
Enxergar bichos tamanhos
E correr com os guanumbis...

O menino brincava
Andorinha sofria
E dum lado pra outro
Atordoada gemia:

- Piá, não me maltrata não.
Eu levo você pro mar
Ver as ondas ver as praias
Ver os peixinhos do mar...

O menino malvado
Tapera machucou.
E já morremorrendo
A coitada falou:

- Piá, não me maltrata não.
Eu levo você pro céu...
E nunca ninguém não cansa
De ver as coisas do céu...
É um sítio bonito mesmo
Beiradeando o trem-de-ferro,
Lá você acha sua gente
Que faz muito que morreu.
Assegura em minhas penas,
Vamos embora com Deus...

Lenda do Céu, Mário de Andrade
(In Poesia fora da estante)  


Sobre Andorinhas:

Aves - MEC
Poesia fora da estante - Vera Aguiar (coord.) - Ed. Projeto; CPL/PUCRS, 1995
http://www.bio2000.hpg.ig.com.br/index.htm
http://www.cidadevirtual.pt/p.e.monsanto/jornal/marco97/jornal_2.html
http://www.aap.co.pt/revista/coisas_fascinam/text_113_nidificacao_andorinhas.htm
http://www.nationalgeographic.pt/revista/0702/feature6/default.asp













Você tem avistado andorinhas? Deixe seu comentário!

sábado, 9 de janeiro de 2016

Salina da Ogiva - Cabo Frio



Salina da Ogiva - Cabo Frio




Há um projeto para construir 1400 casas neste lugar!! 
Quanto vale essa paisagem? 
Pra onde irá o esgoto? 
Pra onde irão as aves que aqui nidificam? 
Vale a natureza ou o empreendimento imobiliário?













O cheiro no local é muito ruim... fruto do esgoto despejado. Há entulho de obras e lixo. Tudo isso talvez seja usado como justificativa para que seja implantado um empreendimento imobiliário.